Rafaela Mezzomo

parto normal

Dúvidas frequentes sobre o parto normal

Se você é mãe, principalmente de primeira viagem, deve estar cheia de dúvidas sobre o parto normal.

Então aproveitei aqui e listei as que sempre as pacientes me perguntam!

Tem como aliviar a dor do parto?

Sim. Existem diversas técnicas de alívio da dor, como métodos de respiração, massagens específicas, escolha do posicionamento e outras. O acompanhamento de enfermeiros e doulas pode oferecer esse suporte, encontrando estratégias que te ajudem nesse alívio

Quanto tempo vai durar o meu trabalho de parto?

O tempo pode variar a depender da rapidez da sua dilatação, mas em média, um trabalho de parto leva de 8 a 12 horas. (lembrando que alguns podem ser mais rápidos, principalmente se não for o primeiro parto)

Quais são os riscos associados ao parto normal?

O paro normal, na grande maioria das vezes, é o mais indicado e seguro, mas sempre é importante uma boa comunicação com a equipe médica e sua obstetra para poder entender os riscos específicos relacionados a cada situação.

Como me preparar para o parto normal?

Fazendo cursos e aulas específicas sobre o parto, exercícios específicos(como pilates), técnicas de respiração e relaxamento, além da leitura de livros sobre o tema. A preparação do parceiro durante esse período também é fundamental para te dar suporte.

Como começar a amamentar após o parto normal?

A amamentação logo após o nascimento é um momento de conexão entre mãe e filho e também recomendado para aproveitar o reflexo de busca do bebê. Existem consultores de lactação que podem te ajudar, desde antes do nascimento, para estabelecer uma boa amamentação.

Quanto tempo leva para me recuperar após o parto normal?

A recuperação varia, mas geralmente leva algumas semanas. Repouso, cuidados com a alimentação e o apoio emocional são fundamentais para uma recuperação mais rápida e saudável.

Se você tem mais dúvidas como essas, converse com sua obstetra, assim você se sentirá mais tranquila e preparada para passar por esse momento.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

gestação de alto risco

Tem como prever se minha gestação vai ser de alto risco?

Embora não seja possível prever com certeza se uma gestação terá complicações, existem fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de ocorrerem problemas. 

Muitos desses fatores podem ocorrer sem que a gestante faça nada, mas outros é possível evitar ou diminuir significativamente as chances.

  • Histórico de complicações em gestações anteriores.
  • Gestantes muito jovens ou acima de 35 anos.
  • Condições médicas pré-existentes, como diabetes, hipertensão e distúrbios autoimunes.
  • Transtornos mentais, como ansiedade e depressão.
  • O consumo de substâncias como álcool, tabaco e drogas ilícitas.
  • Tanto o baixo peso quanto o sobrepeso antes da gravidez.
  • Algumas condições genéticas ou histórico familiar de complicações gestacionais.
  • Gravidez múltipla
  • Infecções durante a gravidez, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus.
  • Complicações durante a gestação atual, como pressão alta, diabetes gestacional ou restrição de crescimento fetal, o risco pode aumentar.

É importante ressaltar que mesmo com fatores de risco, a maioria das gestações ocorre sem complicações significativas. 

O pré-natal regular, com acompanhamento médico adequado, é fundamental para detectar precocemente problemas potenciais e gerenciá-los da melhor maneira possível. 

E quais medidas podem contribuir para uma gestação saudável?

Pré-natal regular: Faça consultas pré-natais regulares com um obstetra ou um profissional de saúde especializado. O acompanhamento adequado permite identificar e tratar precocemente possíveis problemas.

Dieta balanceada: Mantenha uma dieta saudável e equilibrada, rica em nutrientes essenciais, como ácido fólico, ferro, cálcio, vitaminas e minerais.

Hidratação: Beba bastante água para garantir uma boa hidratação.

Evitar substâncias prejudiciais: Evite o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas, pois essas substâncias podem aumentar o risco de complicações.

Atividade física moderada: Praticar exercícios regulares, sob orientação médica, pode ajudar a manter a forma física e contribuir para uma gestação saudável.

Gestão do estresse: Encontre maneiras de gerenciar o estresse, pois o estresse crônico pode ter efeitos negativos na gravidez.

Evitar infecções: Tome medidas para prevenir infecções, como lavar as mãos regularmente e evitar contato com pessoas doentes sempre que possível.

Acompanhamento de condições médicas preexistentes: Se você tiver condições médicas pré-existentes, como diabetes ou hipertensão, certifique-se de que estão bem controladas com a orientação do seu médico.

Lembre-se de que cada gravidez é única, e as necessidades de cada mulher podem variar. Converse com sua obstetra para criar um plano de cuidados personalizado com base em sua saúde e circunstâncias específicas. 

Esteja atenta a sinais de alerta, como sangramento vaginal, dor abdominal intensa, inchaço excessivo ou diminuição dos movimentos fetais, e comunique imediatamente esses sintomas ao seu profissional de saúde.

Se você está preocupada com algo, converse com sua obstetra, tá bem?!

Leia mais sobre “Medicamentos contraindicados na gestação”

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

fertilidade

Como saber se tenho problemas de fertilidade?

Geralmente se descobre algum problema que afeta a fertilidade quando a mulher tenta engravidar e não consegue ou quando ela descobre que tem alguma doença que pode afetar a fertilidade, como a endometriose.

Alguns sinais podem indicar problemas de fertilidade, mas lembre-se de que cada caso é único, e somente seu ginecologista pode fornecer um diagnóstico confiável.

Tentativas sem sucesso de concepção: Se você e seu parceiro tentaram regularmente (sem o uso de contraceptivos) por pelo menos um ano (ou seis meses, se a mulher tiver 35 anos ou mais) sem sucesso, pode ser um indicativo de problemas de fertilidade.

Ciclo menstrual irregular: Um ciclo menstrual irregular pode ser um sinal de problemas de ovulação, que podem dificultar a concepção.

Histórico de abortos espontâneos: Se você teve múltiplos abortos espontâneos, pode ser necessário investigar possíveis problemas de fertilidade.

Dor pélvica ou desconforto: A presença de dor pélvica ou desconforto pode ser um sintoma de condições que tiveram fertilidade, como a endometriose.

Alterações hormonais: Desregulações hormonais podem afetar a ovulação e a fertilidade em geral.

Idade avançada: A idade também pode ser um fator significativo na fertilidade. Mulheres com mais de 35 anos têm mais dificuldades para engravidar devido à diminuição da reserva ovariana.

Lembre-se de que a infertilidade é uma questão comum, e existem muitas opções de tratamentos disponíveis para ajudar os casais a realizar o sonho de ter um filho.

Está planejando engravidar? Faça uma consulta pré-concepcional. Os cuidados com a gestação começam antes dela!

Leia mais sobre “Medicamentos contraindicados na gestação” e “Ácido fólico ou Metilfolato? Qual usar?”

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

candidíase

Candidíase: Por que ela sempre volta?

Se tem uma coisa que incomoda, é a candidíase, não é mesmo?!

A recorrência da candidíase é uma preocupação comum para mulheres que sofrem dessa infecção fúngica.

Ela é caracterizada recorrente quando acontece 4 vezes ou mais por ano.

E existem algumas razões pelas quais a candidíase pode retornar ou persistir, como:

Resistência ao tratamento

Em alguns casos, o fungo Candida pode desenvolver resistência aos medicamentos antifúngicos usados ​​no tratamento e isso pode ocorrer se o tratamento não for concluído corretamente ou se o medicamento não for eficaz contra a cepa específica presente na infecção.

Recorrência de fatores

Alguns fatores podem facilitar que a candidíase persista ou retorne, mesmo após o tratamento adequado. Por exemplo, o uso prolongado de antibióticos, alterações hormonais recorrentes, alimentação rica em açúcares ou problemas de saúde subjacentes, como diabetes mal controlada.

Desequilíbrio na flora vaginal

Alterações no equilíbrio da flora vaginal, como o uso excessivo de produtos de higiene íntima, duchas vaginais ou exposição a substâncias irritantes, podem permitir que o fungo se multiplique e cause a recorrência da candidíase.

Se a candidíase voltar ou persistir com frequência, é recomendável retornar ao ginecologista para uma avaliação mais aprofundada e investigação de possíveis fatores subjacentes que podem estar influenciando a recorrência da infecção.

Cada caso é um caso e precisa de tratamento individualizado, tá bem?!

Leia mais sobre Lubrificante íntimo!

Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

medicamentos contraindicados na gestação

Medicamentos contraindicados na gestação

Durante a gestação muitos medicamentos são contraindicados, pois algumas substâncias contida neles podem causar problemas de saúde na mãe ou no bebê em desenvolvimento.

Medicamentos contraindicados:

🔸Sorine e Neosoro: Esses medicamentos contêm vasoconstritores e são contraindicados durante a gestação, pois podem elevar a pressão sanguínea e diminuir o fluxo sanguíneo placentário.

🔸Isotretinoína: um medicamento usado para tratar a acne grave, que pode causar defeitos congênitos graves se usado durante a gravidez.

🔸Talidomida: um medicamento usado para tratar náuseas matinais e insônia, que foi associado a malformações graves nos membros e órgãos em bebês.

🔸Varfarina e alguns anticoagulantes: esses medicamentos podem atravessar a placenta e aumentar o risco de sangramento no feto em desenvolvimento.

🔸AINEs (anti-inflamatórios não esteroides): como o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico (aspirina), esses medicamentos podem aumentar o risco de complicações no desenvolvimento fetal e no trabalho de parto.

🔸Certos antibióticos: como as tetraciclinas e a estreptomicina, pois podem interferir no desenvolvimento ósseo e auditivo do feto.

🔸Alguns antidepressivos e antipsicóticos: certos medicamentos psicotrópicos podem estar associados a riscos para o desenvolvimento fetal e podem exigir ajustes na medicação durante a gravidez.

Os riscos associados ao uso desses medicamentos podem variar dependendo do estágio da gestação, da dose e de outros fatores individuais.

Portanto, só use medicamentos liberados pela obstetra e na quantidade orientada.

Na dúvida, leia a bula ou pergunte para sua obstetra, ok!☺

Leia mais sobre Diabetes gestacional!

Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS

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Ácido fólico ou Metilfolato? Qual usar?

O ácido fólico e o metilfolato são dois compostos que desempenham um papel crucial no período pré-gestacional e durante a gestação para o desenvolvimento saudável do feto.

No entanto, existem algumas diferenças entre o ácido fólico e o metilfolato.

🔸O ácido fólico é a forma sintética do folato e é amplamente utilizado em suplementos e alimentos fortificados, mas precisa ser convertido no organismo para ser absorvido adequadamente.

🔹Já o metilfolato é a forma biologicamente ativa do folato e não requer conversão adicional para ser utilizado pelo organismo.

Para mulheres que têm dificuldade em converter o ácido fólico em folato ativo, o metilfolato pode ser uma opção mais eficaz.

🤰Essa suplementação no período pré-gestacional e durante a gestação é recomendada para reduzir o risco de defeitos do tubo neural (DTN), como a espinha bífida e a anencefalia, ela age diretamente na formação do sistema nervoso do bebê.

👉Esses defeitos ocorrem nas primeiras semanas de gravidez, muitas vezes antes mesmo da mulher saber que está grávida.

Por isso que falamos sobre preparar o corpo para a gestação pelo menos 3 meses antes da concepção(consulta pré-concepcional).

🤰A suplementação com metilfolato se inicia até 3 meses antes da concepção e vai até o final do primeiro trimestre.

Se você está planejando engravidar, converse com sua ginecologista para fazer uma avaliação da sua saúde e começar as suplementações necessárias.

São cuidados simples, mas que podem fazer toda a diferença no desenvolvimento do bebê e da gestação, tá bem?!

Você sabia disso?

Leia mais sobre “Parto humanizado” e “Diabetes gestacional”

Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Lubrificante íntimo: Usar ou não?

A mulher produz uma lubrificação natural durante a excitação sexual, mas em alguns momentos da vida essa produção pode ficar diminuída.

Os lubrificantes têm a função de tornar a relação sexual mais prazerosa, a penetração facilitada e reduzir qualquer atrito ou irritação.

Ou seja, o uso de lubrificantes é extremamente válido até recomendado em alguns casos.

Quais as causas da “secura vaginal”?

🔸Amamentação
🔸Período pós-parto
🔸Tratamento contra cânceres no sistema reprodutor feminino
🔸Distúrbios imunológicos
🔸Uso de medicamentos que afetam o nível de estrogênio
🔸Menopausa
🔸Perimenopausa
🔸Uso de medicamentos para alergia

Ou seja, a secura vaginal é bastante comum, tem origens diversas e não há mal algum em passar por ela. Não há motivos para se envergonhar.

O importante é descobrir a causa da falta de lubrificação. Se você tem dúvidas ou precisa de alguma orientação, converse com sua ginecologista, tá bem?!

Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Afinal, quando o parto é humanizado?

Um parto humanizado é aquele que prioriza o bem-estar e a segurança da mãe e do bebê, respeitando as necessidades e desejos da gestante durante o trabalho de parto e o parto em si, independente da gestante ter plano de parto ou não. 

Isso pode incluir uma série de práticas, como permitir que a gestante escolha a posição em que prefere dar à luz, oferecer métodos de alívio da dor, encorajar o contato pele a pele imediato entre mãe e bebê após o nascimento, além de evitar complicações desnecessárias.

Lembrando que o limite de atendimento aos desejos da mãe em relação ao parto acabam quando há a necessidade de intervir para garantir, em algumas situações excepcionais, a sobrevivência da mãe e/ou bebê.

O parto humanizado busca promover um ambiente acolhedor e empático, em que a gestante se sinta segura e respeitada, independente de ser parto vaginal(normal) ou cesárea.

É importante destacar que o parto humanizado não deve ser confundido com o parto domiciliar ou o parto sem assistência médica. 

O parto humanizado pode ser realizado em ambiente hospitalar ou em casa, mas sempre com a presença de profissionais capacitados para prestar assistência médica e garantir a segurança da mãe e do bebê.

Tem dúvidas sobre os procedimentos envolvidos em cada tipo de parto? Converse com sua obstetra, tá bem?!

Endometriose: Quando desconfiar que tenho?

A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero começa a crescer fora do útero, em outras áreas do corpo, como os ovários, trompas de Falópio e região pélvica. 

Embora a causa exata da endometriose ainda seja desconhecida, acredite-se que fatores genéticos e hormonais podem desempenhar um papel importante. 

Ela é mais comum em mulheres na idade reprodutiva, e dor associada à condição pode ser intensa e incapacitante.

Quais os sintomas mais comuns?
  • Dor pélvica crônica, especialmente durante o período menstrual ou durante a relação sexual;
  • Sangramento menstrual anormal, como sangramento intenso ou sangramento entre os períodos menstruais;
  • Infertilidade ou dificuldade em engravidar;
  • Fadiga crônica;
  • Dor ao urinar ou evacuar, especialmente durante o período menstrual;
  • Inchaço e desconforto abdominal;
  • Diarreia ou constipação durante o período menstrual.

É importante lembrar que muitas mulheres com endometriose não apresentam sintomas, e a condição pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou de infertilidade. 

O diagnóstico da endometriose pode ser um desafio, já que os sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições ginecológicas. 

O diagnóstico geralmente envolve um exame físico, exames de imagem como ultrassonografia com preparo intestinal e, em alguns casos, uma laparoscopia diagnóstica.

Tem tratamento?

Embora a endometriose seja uma condição crônica e incurável, existem opções de tratamento disponíveis que podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das mulheres diagnosticadas pela condição. 

As opções de tratamento incluem medicamentos para aliviar a dor e suprimir a produção de hormônios femininos, métodos contraceptivos que suspendam a menstruação, cirurgia para remover os crescimentos endometriais e tratamentos de fertilidade para mulheres com dificuldade em engravidar.

Em conclusão, a endometriose é uma condição ginecológica comum que pode afetar significativamente a qualidade de vida das mulheres submetidas à condição. 

Por isso, é importante que as mulheres que apresentem sintomas de endometriose conversem com um ginecologista para obter um diagnóstico e tratamento adequado. 

DIU hormonal e DIU não hormonal: Qual usar?

Ambos têm suas vantagens e autonomia, por exemplo:

DIUs Hormonais

Os DIUs hormonais(Mirena e Kyleena) têm duração de 5 anos e usam o hormônio levonorgestrel, que age no útero, tornando o muco cervical mais espesso, impedindo a entrada de espermatozoides, e evitando o óvulo de ser fertilizado. 

Eles são mais indicados para mulheres com sangramento menstrual intenso, pois pode diminuir a intensidade e a duração do fluxo menstrual, além de diminuir as cólicas menstruais.

Em alguns casos pode até suspender a menstruação, mas isso depende do organismo de cada mulher.

DIU não hormonal

O DIU não hormonal, conhecido como DIU de cobre, com duração de 10 anos, é feito de um material tóxico para os espermatozoides, tornando o útero um ambiente hostil para o esperma. 

Ele pode ser uma opção melhor para mulheres que desejam evitar hormônios em seu corpo ou para aquelas que têm alergia aos hormônios utilizados nos contraceptivos hormonais. 

Algumas mulheres relatam um aumento no fluxo menstrual e nas cólicas, mas isso varia de mulher para mulher.

Qual usar?

Ambos os tipos de DIU têm uma taxa de eficácia muito alta, com menos de 1% de chance de gravidez e podem ser removidos a qualquer momento e sem causar prejuízo a fertilidade.

Resumindo, a escolha entre o DIU hormonal e não hormonal deve ser feita em conjunto com sua ginecologista, pois ela vai considerar todo o seu histórico médico e seus objetivos de contracepção, para te indicar o tipo que melhor para você.

Qual método você usa? Tem vontade de usar DIU?

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