Você já deve ter ouvido falar sobre esta condição. Mas sabe o que ela significa?
Placenta prévia é uma condição em que a placenta se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero. Essa condição pode causar sangramento vaginal durante a gravidez e o parto.
Existem alguns fatores de risco que podem influenciar para que isso aconteça, mas não em todos os casos, como idade materna avançada, gravidez múltipla, histórico de cesarianas, cirurgias uterinas anteriores e uso de tabaco.
O diagnóstico é feito por ultrassom abdominal ou transvaginal e o Infelizmente não há uma maneira garantida de prevenir a placenta prévia, mas algumas ações podem ajudar a reduzir o risco:
Evitar o tabagismo durante a gravidez
Fazer o pré-natal regular
Discutir o histórico obstétrico com seu obstetra
Manter um acompanhamento regular é essencial para detectar e gerenciar qualquer complicação precocemente.
Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS
(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas mudanças fisiológicas e hormonais que podem causar uma série de sintomas.
O que é comum acontecer na gestação?
Náuseas e Vômitos (Enjoo Matinal)
Por que acontece: Acredita-se que os altos níveis do hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana) durante o primeiro trimestre da gravidez são os principais responsáveis pelos enjôos matinais. Além disso, o aumento dos níveis de estrogênio e progesterona também contribui para a sensação de náusea.
Cansaço e Fadiga
Por que acontece: O aumento dos níveis de progesterona tem um efeito sedativo, e o corpo da mulher está trabalhando mais para sustentar o crescimento do bebê, o que requer mais energia. Além disso, a produção adicional de sangue e a necessidade de oxigênio aumentada também contribuem para a sensação de cansaço.
Mudanças no Apetite e Desejos Alimentares
Por que acontece: As alterações hormonais podem influenciar os sentidos de paladar e olfato, levando a desejos alimentares específicos ou aversões a certos alimentos. O corpo também pode estar sinalizando uma necessidade aumentada de certos nutrientes.
O que não é comum acontecer na gestação e que merece atenção?
Sangramentos Abundantes
Por que não é comum: Embora um leve sangramento ou “spotting” possa ocorrer, sangramentos abundantes podem ser um sinal de complicações graves, como descolamento prematuro da placenta ou uma gravidez ectópica. Sangramentos significativos devem ser avaliados imediatamente por um profissional de saúde.
Dores Intensas e Persistentes no Abdômen
Por que não é comum: Algumas dores e desconfortos leves são normais devido ao estiramento dos ligamentos e músculos à medida que o útero cresce. No entanto, dores intensas e persistentes podem indicar problemas sérios, como pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro ou problemas placentários, exigindo atenção médica imediata.
Perda de Líquido Amniótico Antes das 37 Semanas
Por que não é comum: A ruptura prematura das membranas (RPM) pode levar à perda de líquido amniótico antes do termo (37 semanas), o que pode aumentar o risco de infecções e complicações para o bebê. Normalmente, a bolsa amniótica deve se romper apenas no final da gestação ou durante o trabalho de parto.
Essas situações destacam a importância do acompanhamento médico regular durante a gravidez para monitorar a saúde da mãe e do bebê, garantindo uma gestação saudável e a identificação precoce de qualquer problema potencial.
(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)
O parto é o meio pelo qual a mulher tem seu filho e mesmo quando há preparação e escolha da via, alguns fatores ou intercorrências podem alterar o desfecho para que se garanta a segurança e a saúde da mãe e do bebê.
E isso também faz parte da preparação durante o pré-natal. Saber que nem sempre as coisas podem acontecer conforme o planejado evita frustrações e deixa a gestante mais segura e menos ansiosa caso os planos mudem.
A não ser por escolha da própria gestante, um parto normal pode acabar com indicação de cesárea por alguns fatores, como:
Indicações Maternas
Desproporção Céfalo-Pélvica
Quando a cabeça do bebê é grande demais para passar pela pélvis da mãe.
Trabalho de Parto Prolongado ou Estagnado
Quando o trabalho de parto não progride adequadamente, mesmo após todas as tentativas disponíveis.
Sofrimento Materno
Situações onde a mãe apresenta complicações graves, como eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta ou outras condições que ameaçam sua saúde.
Hemorragia Materna
Em casos de sangramento intenso que pode comprometer a saúde da mãe ou do bebê.
Infecções Maternas
Algumas infecções podem contraindicar o parto vaginal, como herpes genital ativo no momento do parto.
Indicações Fetais
Sofrimento Fetal
Indicado por padrões anormais na frequência cardíaca fetal, o que pode sugerir que o bebê não está recebendo oxigênio suficiente.
Apresentação Anômala do Bebê
Quando o bebê está em uma posição que torna o parto vaginal arriscado, como apresentação transversa (bebê de lado).
Prolapso do Cordão Umbilical
Quando o cordão umbilical desce pelo canal de parto antes do bebê, o que pode causar compressão e interromper o fluxo de oxigênio para o bebê.
Outras Indicações
Partos Múltiplos
Em gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos, etc.), especialmente se o primeiro bebê não estiver em posição cefálica.
Placenta Prévia
Quando a placenta está cobrindo o colo do útero, o que pode causar hemorragia intensa durante um parto vaginal.
História de Cesáreas Anteriores
Mulheres que tiveram cesarianas anteriores recentes podem necessitar de uma nova cesariana, especialmente se há risco de ruptura uterina.
Condições Médicas Maternas Preexistentes
Certas condições, como doenças cardíacas graves, podem tornar o parto vaginal arriscado.
Essa é uma decisão importante e deve ser sempre conversada entre a obstetra, a equipe médica e a gestante, com base na avaliação contínua do estado da mãe e do bebê durante o trabalho de parto.
Lembre-se que parto é via e o mais importante é garantir a segurança do bebê e da mãe.
Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS
(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)
O ultrassom morfológico do primeiro trimestre é um dos exames mais importantes que a gestante deve realizar durante o pré-natal.
Ele deve ser realizado entre 11 e 14 semanas de gestação.
Sua função é avaliar e rastrear várias estruturas do feto para verificar se há algum sinal de anomalias cromossômicas, malformações ou outras condições.
O exame pode ser realizado por via abdominal, entretanto também pode ser complementado pela via transvaginal.
Durante o ultrassom morfológico do primeiro trimestre, o ultrassonografista avaliará várias coisas, incluindo:
Diagnosticar casos de gestação múltipla (gemelaridade)
O exame de ultrassom pode determinar se ambos os bebês estão se desenvolvendo normalmente e também se eles dividem a mesma placenta, o que pode levar a alguns cuidados durante a gestação.
Pré-eclâmpsia
Por meio da história clínica, exames bioquímicos, exame físico materno, avaliação do Doppler das Artérias Uterinas e o cruzamento dessas informações, é possível identificar 90% das gestantes que terão Pré-eclâmpsia precoce e possibilitar o tratamento preventivo e reduzir o desenvolvimento dessa doença.
Malformações
Permite identificar bebês que têm uma chance maior de apresentar malformações cardíacas ou estruturais, como lábio leporino, fenda palatina, espinha bífida, defeitos de membros e outros.
Translucência nucal
Realizando a medição da prega de líquido na parte de trás do pescoço do feto. Uma medida aumentada pode indicar um risco aumentado de certas anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.
Osso nasal
A ausência do osso nasal pode ser um indicador de certas anomalias cromossômicas.
Se alguma anormalidade for detectada durante o exame, isso pode levar a mais testes diagnósticos, para confirmar ou descartar uma condição específica.
Lembre-se que muitas condições podem ser tratadas ainda na gestação, por isso é essencial que o exame seja realizado no período correto e com um profissional experiente.
Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
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Para a maioria das mulheres o pós-parto é o momento mais complicado de todo o processo da maternidade, pois, além das transformações físicas, há também oscilações emocionais e, tudo isso precisando ser equilibrado com as demandas do bebê recém-nascido.
Mesmo quando esperadas e conhecidas, essas mudanças podem gerar um estranhamento. Como, por exemplo:
Desconforto nas mamas, que ficam mais enrijecidas devido à concentração de leite e podem ficar doloridas e até mesmo com machucados nas aréolas devido ao movimento de sucção do bebê;
Inchaço abdominal, tanto em decorrência ao tamanho uterino que ainda não voltou ao normal, quanto por ocorrências como a flacidez e diástase, que consiste no afastamento dos músculos da parede abdominal;
Cólicas, especialmente nos primeiros 20 a 30 dias do puerpério devido ao processo de involução do útero que causa contrações;
Desconforto na região íntima, o que é mais comum em mulheres que tiveram parto normal.
Fatores emocionais
Explosões de sentimentos são comuns: euforia pelo nascimento, preocupações com os cuidados com o bebê, o aleitamento, a nova rotina etc.
Uma das explicações para essas emoções é que no puerpério ocorrem mudanças hormonais significativas, com destaque à redução dos níveis de estrogênio e da progesterona. Isso pode levar a sintomas emocionais intensos, como:
depressão pós-parto, condição que demanda assistência multidisciplinar à paciente, incluindo obstetra, psicólogo e psiquiatra;
baby blues, condição caracterizada por um sentimento de tristeza e desmotivação quando a mãe se depara com algumas dificuldades no primeiro mês de vida do bebê.
É importante estar ciente dessas mudanças e procurar apoio emocional, se necessário.
Amamentação e ciclo menstrual
A retomada da ovulação, seguida da primeira menstruação pós-parto, marca o fim do puerpério, mas esse período pode variar de acordo com a amamentação.
Quando a mulher não amamenta, o ciclo menstrual costuma se restabelecer dentro de um a dois meses. Durante essa fase, está ocorrendo o processo de involução uterina para que o útero volte ao tamanho normal.
Durante a gestação, ele chega a 32 centímetros e pode pesar até 1,5kg. Durante o puerpério, estima-se que o útero contraia progressivamente até que atinja 7 centímetros e 60 gramas (tamanho tido como normal na literatura médica).
Para as mulheres que amamentam, é comum que organismo demore mais tempo para restabelecer o ciclo menstrual, o que pode demorar até 6 meses em caso de aleitamento exclusivo.
Durante a amamentação, a sucção do bebê contribui na liberação de ocitocina, hormônio que colabora na retomada da forma anterior à gestação, contribuindo na perda de peso ganho durante a gravidez.
É fundamental que as mulheres sejam orientadas quanto à amamentação, pois nem sempre ela é viável ou suficiente, e às vezes é necessária a complementação por fórmulas, sempre prescritas sob orientação do pediatra. Vale ressaltar que, quando possível, manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses do bebê.
Dicas importantes no pós-parto
Cuidados com o bebê
Aprender a cuidar de um recém-nascido pode ser uma curva de aprendizado. É importante se preparar para isso lendo livros, participando de aulas de preparação para o parto e buscando conselhos de profissionais de saúde.
Autocuidado
As novas mães muitas vezes se concentram tanto no cuidado do bebê que podem negligenciar seu próprio bem-estar. É importante reservar um tempo para descansar, se alimentar adequadamente e pedir ajuda quando necessário.
Sinais de complicações
É importante estar ciente dos sinais de complicações pós-parto, como febre, dor intensa, sangramento excessivo ou alterações no humor, e procurar assistência médica imediatamente se ocorrerem.
Contracepção
Embora a fertilidade possa ser reduzida no período pós-parto, é possível engravidar novamente antes da primeira menstruação após o parto. Discutir opções de contracepção com um médico é importante para evitar uma gravidez não planejada.
Tempo de recuperação
Cada mulher se recupera em seu próprio ritmo após o parto. Não há um prazo definido para a recuperação completa, então é importante ser paciente consigo mesma e dar tempo ao corpo para se recuperar adequadamente.
Estas são apenas algumas das coisas importantes que as gestantes devem saber sobre o pós-parto. O mais importante é estar bem informada, buscar apoio quando necessário e cuidar tanto de si mesma quanto do novo bebê.
Se você tem dúvidas ou gostaria de saber um pouco mais sobre cada ponto que citei aqui, converse com sua obstetra. Vários hospitais também tem programas de encontro com gestantes ou palestras que podem ajudar com esse processo de aprendizagem e preparação para a maternidade. Busque orientação e se informe.
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É possível prevenir o parto prematuro, embora nem sempre seja completamente evitável.
O parto prematuro ocorre quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação, e pode ser causado por uma variedade de fatores.
Quais as causas comuns do parto prematuro?
Infecções: Infecções do trato urinário, do colo do útero ou outras infecções podem aumentar o risco de parto prematuro.
Complicações uterinas: Problemas no útero, como malformações uterinas ou incompetência do colo do útero, podem levar ao parto prematuro.
Complicações médicas: Condições maternas como diabetes, pressão alta, obesidade e doenças renais podem aumentar o risco de parto prematuro.
Gravidez múltipla: Gravidezes de gêmeos, trigêmeos ou mais têm maior probabilidade de resultar em parto prematuro.
Trauma ou lesão: Lesões na mãe, como resultado de um acidente, podem desencadear um parto prematuro.
Estresse emocional: Altos níveis de estresse ou ansiedade durante a gravidez podem aumentar o risco de parto prematuro.
O que ajuda a prevenir um parto prematuro?
Cuidados pré-natais adequados: Receber cuidados pré-natais regulares é fundamental para identificar e tratar precocemente quaisquer condições médicas que possam aumentar o risco de parto prematuro.
Evitar substâncias prejudiciais: Evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas durante a gravidez pode reduzir o risco de parto prematuro.
Manter um estilo de vida saudável: Seguir uma dieta balanceada, manter-se ativa e gerenciar o estresse pode ajudar a promover uma gravidez saudável e reduzir o risco de parto prematuro.
Tratamento de infecções: Tratar precocemente quaisquer infecções durante a gravidez pode ajudar a prevenir complicações que levem ao parto prematuro.
Monitoramento médico: Em casos de gravidez de alto risco, um monitoramento médico mais frequente pode ser necessário para detectar e tratar problemas precocemente.
Embora essas medidas possam reduzir o risco de parto prematuro, é importante lembrar que nem todos os casos podem ser prevenidos.
Em alguns casos, o parto prematuro pode ocorrer espontaneamente, apesar das precauções tomadas.
Por isso, é importante que as gestantes recebam um acompanhamento obstétrico adequado e sigam as orientações do obstetra.
Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
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Então nunca subestime dores recorrentes, pois algumas doenças do aparelho reprodutor feminino que podem causar dores pélvicas e cólicas e, se não tratadas, podem resultar em infertilidade.
Endometriose
Esta condição ocorre quando o tecido que normalmente reveste o interior do útero começa a crescer fora do útero. Isso pode levar a dores intensas durante a menstruação, relações sexuais e outros momentos do ciclo menstrual.
A endometriose pode afetar a função dos ovários e das trompas de Falópio, levando à infertilidade.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
É uma infecção dos órgãos reprodutivos superiores da mulher, como útero, trompas de Falópio e ovários.
Geralmente é causada por bactérias sexualmente transmissíveis não tratadas, como clamídia e gonorreia.
Se não tratada, pode levar a cicatrizes e danos nos órgãos reprodutivos, resultando em infertilidade.
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
Uma condição em que os ovários desenvolvem pequenos cistos benignos.
Além de causar cólicas e dores pélvicas, a SOP pode levar a desequilíbrios hormonais que interferem na ovulação e, consequentemente, na fertilidade.
Miomas uterinos
Estes são tumores não cancerosos que se desenvolvem no útero.
Dependendo do tamanho e localização, os miomas podem causar cólicas intensas e, em alguns casos, afetar a capacidade do útero de sustentar uma gravidez.
É fundamental que qualquer mulher que experimente dores pélvicas crônicas ou cólicas persistentes busque orientação médica para determinar a causa subjacente.
O tratamento oportuno dessas condições pode ajudar a evitar complicações futuras, incluindo a infertilidade.
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Você já deve ter ouvido que sim e também que não. Vou explicar.
As flutuações dos hormônios durante o ciclo menstrual são frequentemente responsáveis pelos sintomas da TPM.
E muitos contraceptivos atuam modulando os níveis desses hormônios, podendo, assim, influenciar os sintomas da TPM.
O DIU hormonal pode ser benéfico para quem sofre com sintomas intensos de TPM. Isso se deve ao fato de que a progesterona liberada localmente no útero, pode ajudar a reduzir o sangramento e as cólicas menstruais, dois dos sintomas físicos mais comuns da TPM.
O que não acontece com os contraceptivos não hormonais.
Então é melhor escolher o que tem hormônio?
Se você sofre muito com sua TPM pode ser uma ótima opção, mas também é necessário analisar outros fatores e suas condições de saúde individualmente.
Por isso, sempre a indicação vai ser avaliar teu histórico médico e tuas necessidades e só depois indicar o melhor método, entende?!
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“Colo curto” refere-se a um colo do útero mais curto do que o limite mínimo recomendado durante a gravidez.
Esse limite é de 25mm ou 2,5cm.
O colo do útero é a parte inferior do útero que se abre para o canal vaginal e que durante a gestação desempenha um papel importante em suportar o peso do bebê e manter o útero fechado até o momento do parto.
Quando o colo do útero é mais curto, pode haver uma maior probabilidade de abertura precoce (dilatação) antes do termo completo da gestação, o que pode levar ao parto prematuro.
Prevenir o colo curto durante a gestação pode ser difícil, pois em muitos casos é uma característica anatômica da mulher e pode não ser passível de prevenção.
No entanto, algumas medidas podem ser úteis:
Acompanhamento pré-natal adequado: Realizar todas as consultas pré-natais recomendadas pelo médico para monitorar o progresso da gestação.
Evitar fatores de risco: Evitar o tabagismo, o consumo de álcool e outras substâncias prejudiciais durante a gestação, pois esses fatores podem aumentar o risco de complicações, incluindo o colo curto.
Repouso quando necessário: Em alguns casos, o médico pode recomendar repouso para reduzir o risco de complicações relacionadas à gestação.
Tratamento precoce de infecções: Infecções do trato urinário ou do trato genital devem ser tratadas prontamente para reduzir o risco de complicações que possam afetar o colo do útero.
Caso um colo curto seja identificado durante a gravidez, o médico pode recomendar medidas adicionais de monitoramento e tratamento, como o uso de progesterona vaginal ou cerclagem cervical (um procedimento cirúrgico para reforçar o colo do útero e prevenir a dilatação precoce).
É importante seguir as orientações médicas para garantir uma gestação saudável e minimizar os riscos de complicações.
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Os exames de ultrassom desempenham um papel fundamental no acompanhamento da gestação por várias razões:
Avaliação do desenvolvimento fetal
Os ultrassons permitem aos médicos visualizar o feto e monitorar seu crescimento e desenvolvimento ao longo da gravidez. Isso é crucial para garantir que o bebê esteja se desenvolvendo adequadamente e para identificar quaisquer anomalias ou problemas precocemente.
Detecção de anomalias estruturais
Os ultrassons podem ajudar a identificar anomalias estruturais no feto, como problemas cardíacos, defeitos do tubo neural, anomalias renais, entre outros. Quanto mais cedo essas anomalias forem detectadas, maior a chance de intervenção médica precoce para gerenciar ou tratar esses problemas.
Confirmação da idade gestacional
Os ultrassons são usados para determinar a idade gestacional do feto, o que é importante para estimar a data do parto com maior precisão. Isso também ajuda os médicos a monitorar o crescimento fetal de acordo com o período gestacional.
Avaliação da placenta e do líquido amniótico
Os ultrassons podem avaliar a posição e a função da placenta, bem como a quantidade de líquido amniótico ao redor do feto. Essas informações são cruciais para identificar possíveis complicações, como placenta prévia ou oligoâmnio (baixa quantidade de líquido amniótico), que podem afetar a saúde do feto e a progressão da gravidez.
Acompanhamento de gestações múltiplas
Em gestações múltiplas, como gêmeos ou trigêmeos, os ultrassons são essenciais para monitorar o desenvolvimento de cada feto individualmente, garantindo que cada um esteja crescendo adequadamente e que não haja complicações específicas relacionadas à gestação múltipla.
Planejamento do parto
Os ultrassons também podem ajudar os médicos a avaliar a posição do feto no útero, o que é importante para o planejamento do parto, especialmente em casos de apresentação anormal (como posição pélvica ou transversal), onde podem ser necessárias intervenções específicas, como uma cesariana.
Quais os ultrassons mais importantes?
Ultrassom transvaginal em torno a partir de 7 semanas
Ultrassom morfológico do 1º trimestre, entre 11 e 13 semanas e 6 dias
Ultrassom morfológico do 2º trimestre(com avaliação do colo uterino), entre 20 e 24 semanas
Ecocardiograma fetal, entre 18 e 28 semanas
Ultrassom obstétrico, entre 32 e 34
Mais ultrassonografias também podem ser realizadas ao longo da gestação para monitorar o desenvolvimento fetal ou outra indicação específica, como a pré-eclâmpsia, caso haja necessidade.
É fundamental que todas as gestantes mantenham um acompanhamento regular do pré-natal durante a gestação, isso é muito importante para garantir uma gestação saudável e reduzir os riscos para a mãe e o bebê.
Você tem feito os exames recomendados da gestação?
Dra. Rafaela Mezzomo
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