Gestação

Afinal, quando o parto é humanizado?

Um parto humanizado é aquele que prioriza o bem-estar e a segurança da mãe e do bebê, respeitando as necessidades e desejos da gestante durante o trabalho de parto e o parto em si, independente da gestante ter plano de parto ou não. 

Isso pode incluir uma série de práticas, como permitir que a gestante escolha a posição em que prefere dar à luz, oferecer métodos de alívio da dor, encorajar o contato pele a pele imediato entre mãe e bebê após o nascimento, além de evitar complicações desnecessárias.

Lembrando que o limite de atendimento aos desejos da mãe em relação ao parto acabam quando há a necessidade de intervir para garantir, em algumas situações excepcionais, a sobrevivência da mãe e/ou bebê.

O parto humanizado busca promover um ambiente acolhedor e empático, em que a gestante se sinta segura e respeitada, independente de ser parto vaginal(normal) ou cesárea.

É importante destacar que o parto humanizado não deve ser confundido com o parto domiciliar ou o parto sem assistência médica. 

O parto humanizado pode ser realizado em ambiente hospitalar ou em casa, mas sempre com a presença de profissionais capacitados para prestar assistência médica e garantir a segurança da mãe e do bebê.

Tem dúvidas sobre os procedimentos envolvidos em cada tipo de parto? Converse com sua obstetra, tá bem?!

Diabetes gestacional: O que preciso saber?

Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma doença caracterizada pela intolerância à glicose que se inicia durante a gestação.

Esta é uma condição definida pelos níveis elevados de açúcares no sangue. 

O que acontece é que alguns hormônios produzidos pela placenta diminuem a efetividade da insulina em reduzir a glicose do sangue, resultando na DMG. 

Os principais fatores de risco são:
  • Sobrepeso/obesidade antes da gestação 
  • Elevação demasiada do peso durante a gestação
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
  • Uso de medicamentos hiperglicemiantes
  • Hipertensão arterial sistêmica
  • Hipertrigliceridemia
  • Acidentes obstétricos, como perdas gestacionais prévias, história de diabetes gestacional prévio, recém-nascido anterior com peso ≥ 4 kg

Para a mãe, os riscos incluem chance aumentada para pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes no futuro e risco de aborto.  

Já para o bebê, devido à exposição aos níveis elevados de glicemia e insulina, pode ocorrer ganho de peso excessivo. 

Como é feito o diagnóstico?  

No início do pré-natal é medida a glicemia da gestante, onde os valores de referência são:

  • Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL sugere diagnóstico de Diabetes Mellitus prévio a gestação   
  • Glicemia de jejum entre 92 mg/dL e 125 mg/dL sugere o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional  
     

As gestantes também são submetidas ao teste da curva glicêmica, onde as taxas devem dar os valores abaixo, acima já é DMG.

  • Glicemia em jejum ≥ 92 mg/dL    
  • Glicemia 1 hora após sobrecarga ≥ 180 mg/dL     
  • Glicemia 2 horas após sobrecarga ≥ 153 mg/dL
     

DMG tem tratamento e é feito principalmente com dieta balanceada, atividade física regular e medicamentos, como o uso de insulina subcutânea(para casos específicos). 

Algumas práticas alimentares que podem auxiliar na diabetes gestacional são:   
  • Reduzir o consumo de açúcar e farinhas branca, ambos carboidratos simples  
  • Dar preferência a carboidratos integrais  
  • Priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras  
  • Consumir mais proteínas magras  
  • Preferir gorduras boas, como, por exemplo, castanhas e azeite de oliva    

Cada pessoa possui suas próprias particularidades, sendo necessário passar por consulta nutricional antes de adotar qualquer dieta.  

A DMG é um dos motivos que fazem com que o acompanhamento pré-gestacional seja tão importante, pois assim é possível avaliar o histórico clínico da paciente antes da concepção e orientá-la para ter uma gestação mais saudável.

Scroll to Top