Gestação

Ultrassom morfológico do 1º trimestre. Quando fazer? O que ele rastreia?

O ultrassom morfológico do primeiro trimestre é um dos exames mais importantes que a gestante deve realizar durante o pré-natal. 

Ele deve ser realizado entre 11 e 14 semanas de gestação. 

Sua função é avaliar e rastrear várias estruturas do feto para verificar se há algum sinal de anomalias cromossômicas, malformações ou outras condições.

O exame pode ser realizado por via abdominal, entretanto também pode ser complementado pela via transvaginal.

Durante o ultrassom morfológico do primeiro trimestre, o ultrassonografista avaliará várias coisas, incluindo:

  • Diagnosticar casos de gestação múltipla (gemelaridade)

O exame de ultrassom pode determinar se ambos os bebês estão se desenvolvendo normalmente e também se eles dividem a mesma placenta, o que pode levar a alguns cuidados durante a gestação.

  • Pré-eclâmpsia

Por meio da história clínica, exames bioquímicos, exame físico materno, avaliação do Doppler das Artérias Uterinas e o cruzamento dessas informações, é possível identificar 90% das gestantes que terão Pré-eclâmpsia precoce e possibilitar o tratamento preventivo e reduzir o desenvolvimento dessa doença.

  • Malformações

Permite identificar bebês que têm uma chance maior de apresentar malformações cardíacas ou estruturais, como lábio leporino, fenda palatina, espinha bífida, defeitos de membros e outros.

  • Translucência nucal

Realizando a medição da prega de líquido na parte de trás do pescoço do feto. Uma medida aumentada pode indicar um risco aumentado de certas anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.

  • Osso nasal

A ausência do osso nasal pode ser um indicador de certas anomalias cromossômicas.

Se alguma anormalidade for detectada durante o exame, isso pode levar a mais testes diagnósticos, para confirmar ou descartar uma condição específica.

Lembre-se que muitas condições podem ser tratadas ainda na gestação, por isso é essencial que o exame seja realizado no período correto e com um profissional experiente.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

pós-parto

O que é importante a gestante saber sobre o pós-parto?

Para a maioria das mulheres o pós-parto é o momento mais complicado de todo o processo da maternidade, pois, além das transformações físicas, há também oscilações emocionais e, tudo isso precisando ser equilibrado com as demandas do bebê recém-nascido.

Mesmo quando esperadas e conhecidas, essas mudanças podem gerar um estranhamento. Como, por exemplo:

  • Desconforto nas mamas, que ficam mais enrijecidas devido à concentração de leite e podem ficar doloridas e até mesmo com machucados nas aréolas devido ao movimento de sucção do bebê;
  • Inchaço abdominal, tanto em decorrência ao tamanho uterino que ainda não voltou ao normal, quanto por ocorrências como a flacidez e diástase, que consiste no afastamento dos músculos da parede abdominal;
  • Cólicas, especialmente nos primeiros 20 a 30 dias do puerpério devido ao processo de involução do útero que causa contrações;
  • Desconforto na região íntima, o que é mais comum em mulheres que tiveram parto normal.

Fatores emocionais

Explosões de sentimentos são comuns: euforia pelo nascimento, preocupações com os cuidados com o bebê, o aleitamento, a nova rotina etc.

Uma das explicações para essas emoções é que no puerpério ocorrem mudanças hormonais significativas, com destaque à redução dos níveis de estrogênio e da progesterona. Isso pode levar a sintomas emocionais intensos, como:

  • depressão pós-parto, condição que demanda assistência multidisciplinar à paciente, incluindo obstetra, psicólogo e psiquiatra;
  • baby blues, condição caracterizada por um sentimento de tristeza e desmotivação quando a mãe se depara com algumas dificuldades no primeiro mês de vida do bebê.

É importante estar ciente dessas mudanças e procurar apoio emocional, se necessário.

Amamentação e ciclo menstrual

A retomada da ovulação, seguida da primeira menstruação pós-parto, marca o fim do puerpério, mas esse período pode variar de acordo com a amamentação.

Quando a mulher não amamenta, o ciclo menstrual costuma se restabelecer dentro de um a dois meses. Durante essa fase, está ocorrendo o processo de involução uterina para que o útero volte ao tamanho normal.

Durante a gestação, ele chega a 32 centímetros e pode pesar até 1,5kg. Durante o puerpério, estima-se que o útero contraia progressivamente até que atinja 7 centímetros e 60 gramas (tamanho tido como normal na literatura médica).

Para as mulheres que amamentam, é comum que organismo demore mais tempo para restabelecer o ciclo menstrual, o que pode demorar até 6 meses em caso de aleitamento exclusivo.

Durante a amamentação, a sucção do bebê contribui na liberação de ocitocina, hormônio que colabora na retomada da forma anterior à gestação, contribuindo na perda de peso ganho durante a gravidez.

É fundamental que as mulheres sejam orientadas quanto à amamentação, pois nem sempre ela é viável ou suficiente, e às vezes é necessária a complementação por fórmulas, sempre prescritas sob orientação do pediatra. Vale ressaltar que, quando possível, manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses do bebê.

Dicas importantes no pós-parto

Cuidados com o bebê

Aprender a cuidar de um recém-nascido pode ser uma curva de aprendizado. É importante se preparar para isso lendo livros, participando de aulas de preparação para o parto e buscando conselhos de profissionais de saúde.

Autocuidado

As novas mães muitas vezes se concentram tanto no cuidado do bebê que podem negligenciar seu próprio bem-estar. É importante reservar um tempo para descansar, se alimentar adequadamente e pedir ajuda quando necessário.

Sinais de complicações

É importante estar ciente dos sinais de complicações pós-parto, como febre, dor intensa, sangramento excessivo ou alterações no humor, e procurar assistência médica imediatamente se ocorrerem.

Contracepção

Embora a fertilidade possa ser reduzida no período pós-parto, é possível engravidar novamente antes da primeira menstruação após o parto. Discutir opções de contracepção com um médico é importante para evitar uma gravidez não planejada.

Tempo de recuperação

Cada mulher se recupera em seu próprio ritmo após o parto. Não há um prazo definido para a recuperação completa, então é importante ser paciente consigo mesma e dar tempo ao corpo para se recuperar adequadamente.

Estas são apenas algumas das coisas importantes que as gestantes devem saber sobre o pós-parto. O mais importante é estar bem informada, buscar apoio quando necessário e cuidar tanto de si mesma quanto do novo bebê.

Se você tem dúvidas ou gostaria de saber um pouco mais sobre cada ponto que citei aqui, converse com sua obstetra. Vários hospitais também tem programas de encontro com gestantes ou palestras que podem ajudar com esse processo de aprendizagem e preparação para a maternidade. Busque orientação e se informe.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

parto prematuro

É possível prevenir um parto prematuro?

É possível prevenir o parto prematuro, embora nem sempre seja completamente evitável. 

O parto prematuro ocorre quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação, e pode ser causado por uma variedade de fatores. 

Quais as causas comuns do parto prematuro?

Infecções: Infecções do trato urinário, do colo do útero ou outras infecções podem aumentar o risco de parto prematuro.

Complicações uterinas: Problemas no útero, como malformações uterinas ou incompetência do colo do útero, podem levar ao parto prematuro.

Complicações médicas: Condições maternas como diabetes, pressão alta, obesidade e doenças renais podem aumentar o risco de parto prematuro.

Gravidez múltipla: Gravidezes de gêmeos, trigêmeos ou mais têm maior probabilidade de resultar em parto prematuro.

Trauma ou lesão: Lesões na mãe, como resultado de um acidente, podem desencadear um parto prematuro.

Estresse emocional: Altos níveis de estresse ou ansiedade durante a gravidez podem aumentar o risco de parto prematuro.

O que ajuda a prevenir um parto prematuro?

Cuidados pré-natais adequados: Receber cuidados pré-natais regulares é fundamental para identificar e tratar precocemente quaisquer condições médicas que possam aumentar o risco de parto prematuro.

Evitar substâncias prejudiciais: Evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas durante a gravidez pode reduzir o risco de parto prematuro.

Manter um estilo de vida saudável: Seguir uma dieta balanceada, manter-se ativa e gerenciar o estresse pode ajudar a promover uma gravidez saudável e reduzir o risco de parto prematuro.

Tratamento de infecções: Tratar precocemente quaisquer infecções durante a gravidez pode ajudar a prevenir complicações que levem ao parto prematuro.

Monitoramento médico: Em casos de gravidez de alto risco, um monitoramento médico mais frequente pode ser necessário para detectar e tratar problemas precocemente.

Embora essas medidas possam reduzir o risco de parto prematuro, é importante lembrar que nem todos os casos podem ser prevenidos. 

Em alguns casos, o parto prematuro pode ocorrer espontaneamente, apesar das precauções tomadas. 

Por isso, é importante que as gestantes recebam um acompanhamento obstétrico adequado e sigam as orientações do obstetra.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

colo curto gestação

Quais os riscos da gestante com o colo curto?

“Colo curto” refere-se a um colo do útero mais curto do que o limite mínimo recomendado durante a gravidez.

Esse limite é de 25mm ou 2,5cm. 

O colo do útero é a parte inferior do útero que se abre para o canal vaginal e que durante a gestação desempenha um papel importante em suportar o peso do bebê e manter o útero fechado até o momento do parto.

Quando o colo do útero é mais curto, pode haver uma maior probabilidade de abertura precoce (dilatação) antes do termo completo da gestação, o que pode levar ao parto prematuro.

Prevenir o colo curto durante a gestação pode ser difícil, pois em muitos casos é uma característica anatômica da mulher e pode não ser passível de prevenção.

No entanto, algumas medidas podem ser úteis:

Acompanhamento pré-natal adequado: Realizar todas as consultas pré-natais recomendadas pelo médico para monitorar o progresso da gestação.

Evitar fatores de risco: Evitar o tabagismo, o consumo de álcool e outras substâncias prejudiciais durante a gestação, pois esses fatores podem aumentar o risco de complicações, incluindo o colo curto.

Repouso quando necessário: Em alguns casos, o médico pode recomendar repouso para reduzir o risco de complicações relacionadas à gestação.

Tratamento precoce de infecções: Infecções do trato urinário ou do trato genital devem ser tratadas prontamente para reduzir o risco de complicações que possam afetar o colo do útero.

Caso um colo curto seja identificado durante a gravidez, o médico pode recomendar medidas adicionais de monitoramento e tratamento, como o uso de progesterona vaginal ou cerclagem cervical (um procedimento cirúrgico para reforçar o colo do útero e prevenir a dilatação precoce).

É importante seguir as orientações médicas para garantir uma gestação saudável e minimizar os riscos de complicações.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

ultrassom gestação

Quais ultrassons são os mais importantes na gestação?

Os exames de ultrassom desempenham um papel fundamental no acompanhamento da gestação por várias razões:

Avaliação do desenvolvimento fetal

Os ultrassons permitem aos médicos visualizar o feto e monitorar seu crescimento e desenvolvimento ao longo da gravidez. Isso é crucial para garantir que o bebê esteja se desenvolvendo adequadamente e para identificar quaisquer anomalias ou problemas precocemente.

Detecção de anomalias estruturais

Os ultrassons podem ajudar a identificar anomalias estruturais no feto, como problemas cardíacos, defeitos do tubo neural, anomalias renais, entre outros. Quanto mais cedo essas anomalias forem detectadas, maior a chance de intervenção médica precoce para gerenciar ou tratar esses problemas.

Confirmação da idade gestacional

Os ultrassons são usados para determinar a idade gestacional do feto, o que é importante para estimar a data do parto com maior precisão. Isso também ajuda os médicos a monitorar o crescimento fetal de acordo com o período gestacional.

Avaliação da placenta e do líquido amniótico

Os ultrassons podem avaliar a posição e a função da placenta, bem como a quantidade de líquido amniótico ao redor do feto. Essas informações são cruciais para identificar possíveis complicações, como placenta prévia ou oligoâmnio (baixa quantidade de líquido amniótico), que podem afetar a saúde do feto e a progressão da gravidez.

Acompanhamento de gestações múltiplas

Em gestações múltiplas, como gêmeos ou trigêmeos, os ultrassons são essenciais para monitorar o desenvolvimento de cada feto individualmente, garantindo que cada um esteja crescendo adequadamente e que não haja complicações específicas relacionadas à gestação múltipla.

Planejamento do parto

Os ultrassons também podem ajudar os médicos a avaliar a posição do feto no útero, o que é importante para o planejamento do parto, especialmente em casos de apresentação anormal (como posição pélvica ou transversal), onde podem ser necessárias intervenções específicas, como uma cesariana.

Quais os ultrassons mais importantes?

  • Ultrassom transvaginal em torno a partir de 7 semanas
  • Ultrassom morfológico do 1º trimestre, entre 11 e 13 semanas e 6 dias
  • Ultrassom morfológico do 2º trimestre(com avaliação do colo uterino), entre 20 e 24 semanas
  • Ecocardiograma fetal, entre 18 e 28 semanas
  • Ultrassom obstétrico, entre 32 e 34

Mais ultrassonografias também podem ser realizadas ao longo da gestação para monitorar o desenvolvimento fetal ou outra indicação específica, como a pré-eclâmpsia, caso haja necessidade.

É fundamental que todas as gestantes mantenham um acompanhamento regular do pré-natal durante a gestação, isso é muito importante para garantir uma gestação saudável e reduzir os riscos para a mãe e o bebê.

Você tem feito os exames recomendados da gestação?

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

parto normal

Dúvidas frequentes sobre o parto normal

Se você é mãe, principalmente de primeira viagem, deve estar cheia de dúvidas sobre o parto normal.

Então aproveitei aqui e listei as que sempre as pacientes me perguntam!

Tem como aliviar a dor do parto?

Sim. Existem diversas técnicas de alívio da dor, como métodos de respiração, massagens específicas, escolha do posicionamento e outras. O acompanhamento de enfermeiros e doulas pode oferecer esse suporte, encontrando estratégias que te ajudem nesse alívio

Quanto tempo vai durar o meu trabalho de parto?

O tempo pode variar a depender da rapidez da sua dilatação, mas em média, um trabalho de parto leva de 8 a 12 horas. (lembrando que alguns podem ser mais rápidos, principalmente se não for o primeiro parto)

Quais são os riscos associados ao parto normal?

O paro normal, na grande maioria das vezes, é o mais indicado e seguro, mas sempre é importante uma boa comunicação com a equipe médica e sua obstetra para poder entender os riscos específicos relacionados a cada situação.

Como me preparar para o parto normal?

Fazendo cursos e aulas específicas sobre o parto, exercícios específicos(como pilates), técnicas de respiração e relaxamento, além da leitura de livros sobre o tema. A preparação do parceiro durante esse período também é fundamental para te dar suporte.

Como começar a amamentar após o parto normal?

A amamentação logo após o nascimento é um momento de conexão entre mãe e filho e também recomendado para aproveitar o reflexo de busca do bebê. Existem consultores de lactação que podem te ajudar, desde antes do nascimento, para estabelecer uma boa amamentação.

Quanto tempo leva para me recuperar após o parto normal?

A recuperação varia, mas geralmente leva algumas semanas. Repouso, cuidados com a alimentação e o apoio emocional são fundamentais para uma recuperação mais rápida e saudável.

Se você tem mais dúvidas como essas, converse com sua obstetra, assim você se sentirá mais tranquila e preparada para passar por esse momento.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

gestação de alto risco

Tem como prever se minha gestação vai ser de alto risco?

Embora não seja possível prever com certeza se uma gestação terá complicações, existem fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de ocorrerem problemas. 

Muitos desses fatores podem ocorrer sem que a gestante faça nada, mas outros é possível evitar ou diminuir significativamente as chances.

  • Histórico de complicações em gestações anteriores.
  • Gestantes muito jovens ou acima de 35 anos.
  • Condições médicas pré-existentes, como diabetes, hipertensão e distúrbios autoimunes.
  • Transtornos mentais, como ansiedade e depressão.
  • O consumo de substâncias como álcool, tabaco e drogas ilícitas.
  • Tanto o baixo peso quanto o sobrepeso antes da gravidez.
  • Algumas condições genéticas ou histórico familiar de complicações gestacionais.
  • Gravidez múltipla
  • Infecções durante a gravidez, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus.
  • Complicações durante a gestação atual, como pressão alta, diabetes gestacional ou restrição de crescimento fetal, o risco pode aumentar.

É importante ressaltar que mesmo com fatores de risco, a maioria das gestações ocorre sem complicações significativas. 

O pré-natal regular, com acompanhamento médico adequado, é fundamental para detectar precocemente problemas potenciais e gerenciá-los da melhor maneira possível. 

E quais medidas podem contribuir para uma gestação saudável?

Pré-natal regular: Faça consultas pré-natais regulares com um obstetra ou um profissional de saúde especializado. O acompanhamento adequado permite identificar e tratar precocemente possíveis problemas.

Dieta balanceada: Mantenha uma dieta saudável e equilibrada, rica em nutrientes essenciais, como ácido fólico, ferro, cálcio, vitaminas e minerais.

Hidratação: Beba bastante água para garantir uma boa hidratação.

Evitar substâncias prejudiciais: Evite o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas, pois essas substâncias podem aumentar o risco de complicações.

Atividade física moderada: Praticar exercícios regulares, sob orientação médica, pode ajudar a manter a forma física e contribuir para uma gestação saudável.

Gestão do estresse: Encontre maneiras de gerenciar o estresse, pois o estresse crônico pode ter efeitos negativos na gravidez.

Evitar infecções: Tome medidas para prevenir infecções, como lavar as mãos regularmente e evitar contato com pessoas doentes sempre que possível.

Acompanhamento de condições médicas preexistentes: Se você tiver condições médicas pré-existentes, como diabetes ou hipertensão, certifique-se de que estão bem controladas com a orientação do seu médico.

Lembre-se de que cada gravidez é única, e as necessidades de cada mulher podem variar. Converse com sua obstetra para criar um plano de cuidados personalizado com base em sua saúde e circunstâncias específicas. 

Esteja atenta a sinais de alerta, como sangramento vaginal, dor abdominal intensa, inchaço excessivo ou diminuição dos movimentos fetais, e comunique imediatamente esses sintomas ao seu profissional de saúde.

Se você está preocupada com algo, converse com sua obstetra, tá bem?!

Leia mais sobre “Medicamentos contraindicados na gestação”

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

fertilidade

Como saber se tenho problemas de fertilidade?

Geralmente se descobre algum problema que afeta a fertilidade quando a mulher tenta engravidar e não consegue ou quando ela descobre que tem alguma doença que pode afetar a fertilidade, como a endometriose.

Alguns sinais podem indicar problemas de fertilidade, mas lembre-se de que cada caso é único, e somente seu ginecologista pode fornecer um diagnóstico confiável.

Tentativas sem sucesso de concepção: Se você e seu parceiro tentaram regularmente (sem o uso de contraceptivos) por pelo menos um ano (ou seis meses, se a mulher tiver 35 anos ou mais) sem sucesso, pode ser um indicativo de problemas de fertilidade.

Ciclo menstrual irregular: Um ciclo menstrual irregular pode ser um sinal de problemas de ovulação, que podem dificultar a concepção.

Histórico de abortos espontâneos: Se você teve múltiplos abortos espontâneos, pode ser necessário investigar possíveis problemas de fertilidade.

Dor pélvica ou desconforto: A presença de dor pélvica ou desconforto pode ser um sintoma de condições que tiveram fertilidade, como a endometriose.

Alterações hormonais: Desregulações hormonais podem afetar a ovulação e a fertilidade em geral.

Idade avançada: A idade também pode ser um fator significativo na fertilidade. Mulheres com mais de 35 anos têm mais dificuldades para engravidar devido à diminuição da reserva ovariana.

Lembre-se de que a infertilidade é uma questão comum, e existem muitas opções de tratamentos disponíveis para ajudar os casais a realizar o sonho de ter um filho.

Está planejando engravidar? Faça uma consulta pré-concepcional. Os cuidados com a gestação começam antes dela!

Leia mais sobre “Medicamentos contraindicados na gestação” e “Ácido fólico ou Metilfolato? Qual usar?”

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medicamentos contraindicados na gestação

Medicamentos contraindicados na gestação

Durante a gestação muitos medicamentos são contraindicados, pois algumas substâncias contida neles podem causar problemas de saúde na mãe ou no bebê em desenvolvimento.

Medicamentos contraindicados:

🔸Sorine e Neosoro: Esses medicamentos contêm vasoconstritores e são contraindicados durante a gestação, pois podem elevar a pressão sanguínea e diminuir o fluxo sanguíneo placentário.

🔸Isotretinoína: um medicamento usado para tratar a acne grave, que pode causar defeitos congênitos graves se usado durante a gravidez.

🔸Talidomida: um medicamento usado para tratar náuseas matinais e insônia, que foi associado a malformações graves nos membros e órgãos em bebês.

🔸Varfarina e alguns anticoagulantes: esses medicamentos podem atravessar a placenta e aumentar o risco de sangramento no feto em desenvolvimento.

🔸AINEs (anti-inflamatórios não esteroides): como o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico (aspirina), esses medicamentos podem aumentar o risco de complicações no desenvolvimento fetal e no trabalho de parto.

🔸Certos antibióticos: como as tetraciclinas e a estreptomicina, pois podem interferir no desenvolvimento ósseo e auditivo do feto.

🔸Alguns antidepressivos e antipsicóticos: certos medicamentos psicotrópicos podem estar associados a riscos para o desenvolvimento fetal e podem exigir ajustes na medicação durante a gravidez.

Os riscos associados ao uso desses medicamentos podem variar dependendo do estágio da gestação, da dose e de outros fatores individuais.

Portanto, só use medicamentos liberados pela obstetra e na quantidade orientada.

Na dúvida, leia a bula ou pergunte para sua obstetra, ok!☺

Leia mais sobre Diabetes gestacional!

Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS

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Ácido fólico ou Metilfolato? Qual usar?

O ácido fólico e o metilfolato são dois compostos que desempenham um papel crucial no período pré-gestacional e durante a gestação para o desenvolvimento saudável do feto.

No entanto, existem algumas diferenças entre o ácido fólico e o metilfolato.

🔸O ácido fólico é a forma sintética do folato e é amplamente utilizado em suplementos e alimentos fortificados, mas precisa ser convertido no organismo para ser absorvido adequadamente.

🔹Já o metilfolato é a forma biologicamente ativa do folato e não requer conversão adicional para ser utilizado pelo organismo.

Para mulheres que têm dificuldade em converter o ácido fólico em folato ativo, o metilfolato pode ser uma opção mais eficaz.

🤰Essa suplementação no período pré-gestacional e durante a gestação é recomendada para reduzir o risco de defeitos do tubo neural (DTN), como a espinha bífida e a anencefalia, ela age diretamente na formação do sistema nervoso do bebê.

👉Esses defeitos ocorrem nas primeiras semanas de gravidez, muitas vezes antes mesmo da mulher saber que está grávida.

Por isso que falamos sobre preparar o corpo para a gestação pelo menos 3 meses antes da concepção(consulta pré-concepcional).

🤰A suplementação com metilfolato se inicia até 3 meses antes da concepção e vai até o final do primeiro trimestre.

Se você está planejando engravidar, converse com sua ginecologista para fazer uma avaliação da sua saúde e começar as suplementações necessárias.

São cuidados simples, mas que podem fazer toda a diferença no desenvolvimento do bebê e da gestação, tá bem?!

Você sabia disso?

Leia mais sobre “Parto humanizado” e “Diabetes gestacional”

Dra. Rafaela Mezzomo
Ginecologista | Obstetra
CRM 41 168 | RQE 37 207 RS

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