Contracepção

Contraceptivos curam doenças?

Os contraceptivos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, podem ser usados no tratamento de algumas condições ginecológicas, mas não são considerados uma cura definitiva para essas doenças.

Eles podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a progressão de certas condições, mas não eliminam a doença em si.

Alguns exemplos de condições ginecológicas que podem ser tratadas com contraceptivos hormonais incluem:

🔸Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
🔸Endometriose
🔸Menorragia (sangramento menstrual excessivo)

No entanto, é importante ressaltar que o uso de contraceptivos hormonais como tratamento para doenças ginecológicas deve ser discutido com sua ginecologista.

Ela levará em consideração a condição específica, a gravidade dos sintomas, histórico médico e outras variáveis individuais para determinar a melhor abordagem.

Existem outras opções de tratamento disponíveis para várias condições, como medicamentos específicos, cirurgia ou terapias complementares.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

É normal ter sangramento após a inserção do DIU?

Se você acabou de colocar o DIU e notou algum sangramento, fique tranquila: isso pode acontecer com algumas mulheres.

O sangramento irregular pode ocorrer nas primeiras semanas após a inserção, já que o útero está se adaptando ao novo dispositivo.

Esse sangramento é geralmente leve, mas pode ser semelhante ao fluxo menstrual em alguns casos.

O que esperar?

🔸️DIU de cobre: pode causar sangramento mais intenso nos primeiros meses.
🔸️DIU hormonal (Mirena ou Kyleena): pode levar a sangramentos irregulares no início, mas tende a diminuir ao longo do tempo, até mesmo cessando em alguns casos.

A boa notícia é que a maioria das mulheres nota uma redução significativa do sangramento ou mesmo a ausência dele após os primeiros 3 a 6 meses de adaptação.

Se o sangramento for intenso ou prolongado, é sempre bom conversar com sua ginecologista para descartar outras causas e garantir que tudo esteja bem!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Posso usar DIU no pós-parto?

Toda gestante tem dúvidas sobre qual contraceptivo usar após o parto, geralmente por conta da amamentação.

Alguns contraceptivos, realmente, não são indicados nesta fase, por isso a gestante não deve se automedicar por conta própria.

Os dispositivos intrauterinos (DIU), tanto o de cobre quanto o hormonal, são considerados altamente eficazes e seguros e não afetam a amamentação.

Inclusive, ele pode ser colocado logo após o parto.

No geral, há um intervalo de, no mínimo, seis meses entre gestações, por isso o ideal é começar a usar algum método contraceptivo logo após o parto.

O procedimento de colocação do dispositivo pós-parto é simples e rápido, podendo ser realizado 10 minutos após a saída da placenta ou até 48 horas após o parto.

Após esse prazo, é preciso aguardar pelo menos 4 semanas.

O procedimento é praticamente indolor e sem nenhuma complicação quando é feito no pós-parto normal e pós-cesariana.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Quem usa DIU hormonal tem TPM?

Você já deve ter ouvido que sim e também que não. Vou explicar.

As flutuações dos hormônios durante o ciclo menstrual são frequentemente responsáveis pelos sintomas da TPM

E muitos contraceptivos atuam modulando os níveis desses hormônios, podendo, assim, influenciar os sintomas da TPM.

O DIU hormonal pode ser benéfico para quem sofre com sintomas intensos de TPM. Isso se deve ao fato de que a progesterona liberada localmente no útero, pode ajudar a reduzir o sangramento e as cólicas menstruais, dois dos sintomas físicos mais comuns da TPM.

O que não acontece com os contraceptivos não hormonais.

Então é melhor escolher o que tem hormônio?

Se você sofre muito com sua TPM pode ser uma ótima opção, mas também é necessário analisar outros fatores e suas condições de saúde individualmente.

Por isso, sempre a indicação vai ser avaliar teu histórico médico e tuas necessidades e só depois indicar o melhor método, entende?! 

Converse com sua ginecologista sobre o seu caso!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional. Não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

DIU hormonal e DIU não hormonal: Qual usar?

Ambos têm suas vantagens e autonomia, por exemplo:

DIUs Hormonais

Os DIUs hormonais(Mirena e Kyleena) têm duração de 5 anos e usam o hormônio levonorgestrel, que age no útero, tornando o muco cervical mais espesso, impedindo a entrada de espermatozoides, e evitando o óvulo de ser fertilizado. 

Eles são mais indicados para mulheres com sangramento menstrual intenso, pois pode diminuir a intensidade e a duração do fluxo menstrual, além de diminuir as cólicas menstruais.

Em alguns casos pode até suspender a menstruação, mas isso depende do organismo de cada mulher.

DIU não hormonal

O DIU não hormonal, conhecido como DIU de cobre, com duração de 10 anos, é feito de um material tóxico para os espermatozoides, tornando o útero um ambiente hostil para o esperma. 

Ele pode ser uma opção melhor para mulheres que desejam evitar hormônios em seu corpo ou para aquelas que têm alergia aos hormônios utilizados nos contraceptivos hormonais. 

Algumas mulheres relatam um aumento no fluxo menstrual e nas cólicas, mas isso varia de mulher para mulher.

Qual usar?

Ambos os tipos de DIU têm uma taxa de eficácia muito alta, com menos de 1% de chance de gravidez e podem ser removidos a qualquer momento e sem causar prejuízo a fertilidade.

Resumindo, a escolha entre o DIU hormonal e não hormonal deve ser feita em conjunto com sua ginecologista, pois ela vai considerar todo o seu histórico médico e seus objetivos de contracepção, para te indicar o tipo que melhor para você.

Qual método você usa? Tem vontade de usar DIU?

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