Em todas as fases
Saúde da mulher
#saudedamulher
Atendimento especializado e focado no bem-estar feminino da adolescência ao climatério.
Atendimento ginecológico em todas as fases para atender às necessidades específicas das mulheres em cada estágio, promovendo saúde e qualidade de vida.
Quando levar minha fiha ao ginecologista pela primeira vez? Não existe uma regra definida para isso.
A consulta com o ginecologista não serve somente para fazer exames de rotina e tratar sobre contracepção.
É necessário também avaliar o desenvolvimento reprodutivo da menina, saber se está de acordo com a idade, falar sobre higiene íntima, sobre a primeira menstruação, sobre cólicas e TPM e esclarecer qualquer dúvida que ela já tenha.
Esse início de contato é essencial para que ela comece a criar um vínculo de confiança e se prepare para as transformações do seu corpo.
Os pais ao notarem mudanças no corpo da filha, relacionadas ao desenvolvimento da puberdade, também podem aproveitar e conversar sobre os temas que citei acima.
Mas se não souber como abordar certos assuntos ou tiver dificuldade, é aconselhado que procure uma ginecologista.
Esta é uma fase muito importante e quanto mais a menina entender e conhecer o próprio corpo, melhor serão suas decisões relacionadas a ele.
Educação íntima e sexualidade fazem parte do nosso desenvolvimento, é normal ter dúvidas e são assuntos que devem ser conversados.
Lembre-se que o índice de transmissão de ISTs na adolescência é muito grande e na maioria das vezes está relacionada a falta de informação e orientação.
Lembre-se que os exames de rotina, como o preventivo e os ultrassons, devem ser realizados anualmente, mesmo quando não há sinais ou sintomas de doenças, ou infecções.
Eles são exames de rastreio e servem para evitar que doenças, como o câncer de mama e de colo do útero, tenham chance de se desenvolver.
A consulta também serve para avaliar o controle hormonal, contracepção, sangramentos irregulares, corrimentos, dores, entre outros.
👉Como devo me preparar para a consulta?
🔸Não precisa se depilar
🔸Vá fora do período menstrual se for coletar o Papanicolau(preventivo)
🔸Não tenha relações sexuais até 72h antes
🔸Não use cremes vaginais ou lubrificantes por até 24h antes
🔸Anote o último dia do seu ciclo ou o histórico dos últimos
É fundamental que a conversa seja sincera e transparente com seu ginecologista. A consulta é um lugar de acolhimento e você não deve ficar com vergonha de falar sobre suas dúvidas e queixas.
Então fique à vontade para conversar sobre:
🔹Infecções sexualmente transmissíveis que teve ou tem
🔹Dores que sente durante a relação ou depois dela
🔹Dúvidas sobre sexualidade e anatomia
🔹Dúvidas sobre contracepção
🔹Planos de engravidar
Atualmente, é indicado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), que 64 anos é a idade final para a realização do Citopatológico(Papanicolau, preventivo ou pré-câncer), desde que os dois últimos exames anuais tenham conclusões dentro da normalidade.
Esse rastreamento no Brasil é recomendado dos 25 aos 64 anos nas mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual. O exame deve ser feito uma vez por ano inicialmente e, após dois resultados consecutivos negativos, a cada três anos.
👉No entanto, minha recomendação é de que se faça os exames anualmente, pois no início do desenvolvimento o câncer de colo do útero não dá sintomas ou sinais, mas é a época com mais chances de cura.
Já o rastreamento do câncer de mama, por meio da mamografia ou ultrassom, pode ser realizado sempre que houver alguma alteração sentida pela paciente ou com indicação médica.
Mas, se a paciente tem histórico de câncer, histórico de casos de câncer de mama na família ou predisposição genética(tenha os genes BRCA1 e BRCA2), a indicação de periodicidade do rastreio pode ser diferenciada.
Lembre-se, exames de ROTINA e exames de RASTREIO são muito importantes para detectar algum problema de saúde antes que ele se desenvolva, por isso é muito importante fazê-los.
A recorrência da candidíase é uma preocupação comum para mulheres que sofrem dessa infecção fúngica.
Ela é caracterizada recorrente quando acontece 4 vezes ou mais por ano.
E existem algumas razões pelas quais a candidíase pode retornar ou persistir, como:
Resistência ao tratamento: Em alguns casos, o fungo Candida pode desenvolver resistência aos medicamentos antifúngicos usados no tratamento e isso pode ocorrer se o tratamento não for concluído corretamente ou se o medicamento não for eficaz contra a cepa específica presente na infecção.
Recorrência de fatores: alguns fatores podem facilitar que a candidíase persista ou retorne, mesmo após o tratamento adequado. Por exemplo, o uso prolongado de antibióticos, alterações hormonais recorrentes, alimentação rica em açúcares ou problemas de saúde subjacentes, como diabetes mal controlada.
Desequilíbrio na flora vaginal: Alterações no equilíbrio da flora vaginal, como o uso excessivo de produtos de higiene íntima, duchas vaginais ou exposição a substâncias irritantes, podem permitir que o fungo se multiplique e cause a recorrência da candidíase.
Se a candidíase voltar ou persistir com frequência, é recomendável retornar ao ginecologista para uma avaliação mais aprofundada e investigação de possíveis fatores subjacentes que podem estar influenciando a recorrência da infecção.
A vacina Gardasil 9 é um imunizante que protege as pessoas de 9 diferentes tipos do Papilomavírus Humano (HPV), que é vírus causador de verrugas genitais (ou condilomas) e lesões precursoras de alguns tipos de cânceres.
Esse vírus costuma infectar quase todos os homens e mulheres sexualmente ativos com um ou mais de seus inúmeros tipos ao longo da vida.
Esta vacina previne cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus; lesões pré-cancerosas ou displásicas; verrugas genitais e infecções persistentes causadas por 9 tipos do papilomavírus humano (HPV): 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.
Os indivíduos previamente vacinados com um esquema de 3 doses da vacina quadrivalente contra o HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil), podem realizar um novo esquema vacinal e receber 3 doses de Gardasil 9.
A vacina HPV nonavalente é indicada para meninos e meninas a partir dos 9 anos e adultos até 45 anos.
Esta é uma vacinação muito importante, principalmente para as mulheres, onde os subtipos oncogênicos HPV 16 e HPV 18 são os responsáveis por mais de 70% dos casos de cânceres de colo uterino.
Lembrando que a vacinação com a Gardasil(quadrivalente) pode ser realizada pelo SUS e a vacinação com a Gardasil 9(nonavalente) ainda não está disponibilizada pelo SUS, mas pode ser realizada de forma particular e adquirida em farmácias.
Existem várias infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que podem ser transmitidas através da relação sexual, as mais comuns são:
- Clamídia
- Gonorreia
- Sífilis
- Herpes genital
- HPV (Papilomavírus humano
- HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana)
- Hepatite B e C
- Tricomoníase
O uso consistente e correto de preservativos masculinos ou femininos pode ajudar a reduzir significativamente o risco de contrair ou transmitir ISTs.
No caso do HPV é importante que se mantenha o exame citopatológico em dia e faça a vacinação.
Lembre-se de que a prevenção é a chave quando se trata de ISTs, e a educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na proteção de sua saúde sexual.
Miomas uterinos são tumores não cancerosos que se desenvolvem no útero.
A presença de miomas pode, em alguns casos, afetar a fertilidade e dificultar a gravidez, mas isso não ocorre em todas as mulheres.
A influência dos miomas na fertilidade depende de vários fatores, incluindo o tamanho, o tipo, a localização e o número de miomas, bem como se eles estão afetando a estrutura do útero ou interferindo na implantação do embrião.
É importante destacar que muitas mulheres com miomas conseguem engravidar e ter gestações saudáveis.
No entanto, se você está enfrentando dificuldades para engravidar e suspeita que os miomas possam ser a causa, é aconselhável conversar com sua ginecologista para uma avaliação completa.
O tratamento dos miomas depende do tamanho, localização e sintomas associados, e pode incluir a remoção(miomectomia) ou outros procedimentos para melhorar as chances de gravidez bem-sucedida
O Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) não tem cura(infelizmente), mas pode ser tratada para gerenciar seus sintomas e melhorar a qualidade de vida da portadora.
A SOP é uma condição hormonal comum que pode causar desequilíbrios hormonais, irregularidades menstruais, acne, aumento de pelos corporais e outros sintomas.
O tratamento da SOP pode incluir mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e exercícios físicos regulares para perder peso e melhorar a sensibilidade à insulina, o que ajuda a regularizar os ciclos menstruais e diminuir o risco de complicações, como diabetes e doenças cardíacas.
Além disso, a terapia hormonal pode ser prescrita para ajudar a equilibrar os níveis hormonais, regularizar a menstruação e controlar outros sintomas, como acne e excesso de pelos corporais.
Em casos em que a SOP causa infertilidade, a fertilidade pode ser estimulada com o uso de medicamentos para a ovulação ou tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV).
Em resumo, embora o SOP não tenha cura, existem tratamentos disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher.
Mas, o tratamento deve ser individualizado e de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente.
A endometriose é uma condição em que o tecido que reveste o interior do útero começa a crescer fora do útero, em outras áreas do corpo, como os ovários, trompas de Falópio e região pélvica.
Os sinais e sintomas da endometriose podem variar de leve a grave e podem incluir:
🔸Dor pélvica crônica, especialmente durante o período menstrual ou durante a relação sexual
🔸Sangramento menstrual anormal, como sangramento intenso ou sangramento entre os períodos menstruais
🔸Dificuldade para engravidar
🔸Fadiga crônica
🔸Dor ao urinar ou evacuar, especialmente durante o período menstrual
🔸Inchaço e desconforto abdominal
🔸Diarreia ou constipação durante o período menstrual
É importante lembrar que muitas mulheres com endometriose não apresentam sintomas, e a condição pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou de infertilidade.
Se você estiver preocupada ou desconfiada com a possibilidade de ter endometriose, baseada nos sintomas acima ou algum sintoma físico semelhante, é importante consultar com sua ginecologista para investigar.
O climatério e a menopausa estão relacionados ao processo de envelhecimento e à diminuição da função dos ovários, mas não são a mesma coisa.
O climatério é um período de transição que pode começar vários anos antes da menopausa e continuar por algum tempo depois.
Esse período causa várias mudanças no corpo e sintomas como irregularidades menstruais, ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, diminuição da libido e secura vaginal.
Já a menopausa é o ponto em que uma mulher não tem mais menstruações por um período de 12 meses consecutivos, marcando o fim de sua capacidade reprodutiva. Isso geralmente ocorre por volta dos 45 a 55 anos, mas pode variar de acordo com a mulher.
A reposição hormonal, ou terapia de reposição hormonal (TRH), é uma opção de tratamento que visa aliviar os sintomas do climatério e da menopausa.
Ela pode ser indicada em algumas situações, mas é importante que seja discutida com sua ginecologista e individualizada para cada paciente.
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Os contraceptivos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, podem ser usados no tratamento de algumas condições ginecológicas, mas não são considerados uma cura definitiva para essas doenças.
O descolamento da placenta é uma condição grave e potencialmente perigosa durante a gravidez.
O sangramento irregular pode ocorrer nas primeiras semanas após a inserção, já que o útero está se adaptando ao novo dispositivo.
Toda gestante tem dúvidas sobre qual contraceptivo usar após o parto, geralmente por conta da amamentação.
Na gravidez, é preciso tomar alguns cuidados ao ingerir peixes, evitando os crus e mal passados e apostando em versões bem assadas ou bem cozidas.
No Brasil, cerca de 12% dos bebês nascem prematuros , segundo dados da OMS, o que coloca o país entre os dez com maiores índices de prematuridade no mundo.
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